O tie-dye é a grande tendência deste outono… E técnica de tingimento de tecido é um dos destaques do CJ Fashion – e-commece do Shopping Cidade Jardim, e está presente em coleções de grifes nacionais e internacionais como o Kika Simonsen, Mariana Pentenado, Ulla Johnson, Dannijo, Legstyle, Love Shack Fancy e Cruse.
O tingimento de tecidos conhecido como tie-dye ganhou força nos anos 1960 e 70, mas a técnica data de muito antes disso. Há relatos de mantas de mais de 800 anos encontradas em um nicho arqueológico do Estado de Utah, nos Estados Unidos, por exemplo.
O tie-dye era um método difundido de decoração têxtil nas zonas andinas e maia. Na América Central, o tingimento era usado para representar a pele escamosa de crocodilos, tartarugas e serpentes.
Ao leste da Índia a técnica também se popularizou no período mongol, entre 1526 a 1858. Chamado de “Bandhai” na região do Rajastão o tie-dye da época era feito com bolinhas ou em zigue-zague, e entraram em voga durante o reinado do imperador Jahangir, que gostava de turbantes e faixas bem coloridas.
O movimento hippie resgatou a estampa, que serviu como um símbolo da rejeição de normas sociais estritas impostas à sociedade na década de 1950. Rejeitando a violência, o capitalismo, o materialismo e a uniformidade, a cultura da época pregava amor e compaixão e buscava o individualismo por meio do uso de técnicas de tie-dye em suas roupas.