Mariah, Mariah, não sei o que faço com você! Dois posts do “Diário” atrasados, mas vamos lá… PRa compensar vou fazer hoje com dois assuntos, tá?
O primeiro é o meu (e de muitas grávidas) medo de não amar tanto a segunda filha como amo a primeira. Sim, eu sei que parece uma loucura da minha cabeça e muitas de vocês devem estar pensando que estou maluca. Mas estou aqui abrindo o meu coração e não devemos simplesmente deletar nada que faz parte dos nossos sentimentos, pelo contrário, devemos ouvir estes medos que vez ou outra invadem os nossos pensamentos.
Para muitas esta questão de não amar o segundo filho é uma coisa muito real. Já conversei com várias amigas, leitoras, enfim, sempre tem uma mãe de segunda viagem que sente isso. Não é um medo de que você não vá amar seu filho, mas é como se não fosse ser do mesmo tamanho este amor, entende? Olha, no fundo eu sei que vou amar as duas do mesmo tamanho, mas talvez de formas diferentes, afinal são duas pessoas totalmente diferentes. E o fato de a Maria Antonia já existir facilita pra ela haha. Eu já a conheço, já sei como ela é, já sei do meu amor gigante por ela, já somos amigas, já nos damos bem, já temos gostos parecidos. Ela já faz parte da nossa família, aliás ela veio para formar a nossa família. Já a Maria Cecília que ainda nem nasceu, eu não a conheço, não sei do seu jeitinho, não sei das coisas que ela vai gostar, não sei nem se ela vai ser loira ou morena haha. É um amor que a gente sabe que ama, mas não conhece. Dá pra entender o que estou tentando dizer? É uma pessoa que você nunca viu, nunca foi apresentada. Quando tenho um amor já existente há alguns anos (no caso da Nini, há 6 anos) não consigo comparar com um que ainda não conheço, mas sei que vou amar.
E qual o lado negativo disso tudo, apesar de ter certeza que vou amar a minha filha? É a culpa. Culpa de pensar assim, culpa de achar que não vai amar, culpa e medo dela sentir que sinto isso, culpa de ainda não saber quem ela é… Alguns sentimentos são fantasiosos (como este último que citei, afinal de contas, como vou saber quem ela é se ainda nem nasceu?), outros mais reais… Me dou tão bem com a Nini, uma sabe o que a outra está falando só pelo olhar… O meu medo é de não ter isso com a Cici…
Esses dias falei com a minha cunhada Barbara sobre este medo meu, e ela disse que nunca sentiu isso, que sempre soube que amaria o segundo da mesma forma que amava o primeiro, e que com o segundo você está muito mais tranquila, preparada, madura. Acho que ela tem toda razão, apesar de ter estes medos dentro do mim, sei que já estou muuuuuito mais madura, mesmo na gravidez. Estou menos ansiosa com quartinho, enxoval, etc… Já sei o que não vou querer fazer quando a Cici nascer e que fiz quando a Nini nasceu. Estou mais preparada para o parto, para o pós parto e sei que amamentar (no meu caso) dói muito e não é a coisa mais gostosa do mundo. Sei do lado difícil, mas sei que o outro lado é muito bom e compensa tudo!
Bom, este texto é na verdade pra contar que de vez em quando tenho estes pensamentos, mas não deixo que eles tomem a minha mente e meu coração. Sei que pensei muito tempo para tomar esta decisão de ter o segundo filho e sei que Deus enviou a Maria Cecília só para acrescentar e não tirar nada de bom que temos hoje em casa. Vai ter as fases mais difíceis, que vai me tomar mais atenção e tempo, mas vai ter os momentos tão gostosos, em família, com muito amor! Sei de muitas grávidas na segunda gravidez que tem este medo também, por isso que quis escrever sobre isso aqui, pra dizer que vocês não são as únicas e pra mostrar que este assunto não precisa ser um tabu, qual o problema de ser falado? Certo? Temos que colocar os medos pra fora. Este é um medo meu durante esta fase da gravidez, pois já não vejo a hora de ver o rostinho da Cici e amá-la muito.
O outro assunto é pra dar um UPDATE como tenho passado e como estou me sentindo. Bom, estou na 15* semana, quase entrando no quarto mês (16*). Posso dizer que meu enjôo acabou 90%, graças a Deus, afff que coisa ruim! Mas ainda estou com a má digestão que estou sentindo desde o começo, talvez um pouco menos, mas ainda sinto. O pior no meu caso é a noite depois que janto, pois a minha barriga aumenta e meu estômago fica muito pesado. Sempre fico sentada na cama uns 20 minutos antes de dormir, aproveito pra assistir um seriado, etc…
O sono pesado do começo da gravidez já acabou também, a única coisa que preciso ainda é dar uma descansada após o almoço (mesmo que fique sentada na poltrona da sala, já é um descanso). Nunca marco compromissos logo em seguida do almoço, pois está virando uma horinha sagrada pra descansar e não pensar em nada.
Estou indo na nutricionista (Drá. Débora Pandolfi de Araçatuba) e agora que os enjôos passaram, vamos começar a melhorar a alimentação. Antes eu não estava conseguindo escolher o que comer, era bisnaguinha com requeijão pra melhorar o enjôo e não se fala mais nisso hahaha. Na hora da fome no final do dia estou comendo um mix de castanhas e ajuda bastante até o jantar. O que pode me dar enjôo, é o fato de não comer por muito tempo.
Meu intestino normalizou, amém Senhor!!! Nossa, como a barriga desincha quando vc faz número 2 bem feito. Parecia que eu estava grávida de 6 meses, juro. Ahhh, e hoje voltei para o meu Gyrotonic, uma técnica de exercícios corporais maravilhosa!!! Super recomendo, mas talvez não recomendaria para uma grávida que nunca fez. Eu já fiz vários anos e por isso puder voltar agora grávida. Preciso animar pro exercício gente, me dêem forças haha!
É isso!
Sexta-feira voltarei com mais um diário, prometo não atrasar!
Preciso da ajuda de vocês, qual assunto falar aqui? O que vocês querem saber? Dicas? Medos? Como estou passando? Como a Nini tem reagido com a idéia de ter uma irmã? Me falem aqui nos comentários ou lá no Instagram mesmo! Beijo!
Respostas de 2
Não sou mãe ainda, mas adoro seus diários! Conta sobre a Nini!
Bjos!
Passei por isso tb. Morria de medo de não amar o meu segundo filho. Eu era muito apaixonada pelo meu primeiro filho. Pra falar a verdade eu resolvi ter um segundo filho para dar um irmão pra ele. Pq eu acho que não tem presente maior na vida do que ter um irmão. Só qdo o Lucas nasceu é que eu consegui entender como coração de mãe é uma coisa enorme mesmo. Vc vai entender assim que a Maria Cecilia nascer. Não tem comparação. Amamos e ponto. Loucamente. Incondicionalmente. É lindo. E vou te falar, se há alguma coisa que me emociona muito é vê-los juntos. Eles têm uma relação incrÃvel, de amor e cumplicidade. Eu sempre deixei muito claro pro Tiago que o Lucas era dele. Nunca houve ciúmes. Qdo o Tiago estava perto eu só dava atenção pra ele, ficava com o Lucas no colo, mas minha atenção era toda dele. Afinal ele já estava na escola, então eu tinha muito tempo pra mimar o Lucas qdo ele não estava por perto…então acho que ele nunca se sentiu ameaçado…e o Lucas nasceu apaixonado pelo irmão! Fica tranquila, foi a melhor decisão da sua vida. Bjs