O Instagram serve para muitas coisas boas, principalmente para analisar qual assunto seria legal de comentar no blog. Ontem postei algumas fotos de um segundo casamento que fui após o nascimento da Maria Antonia, e deu o que falar!
Sair ou não sair de casa pós baby? Deixar seu filho pequeno com a babá? Como fazer para amamentar? Dor na consciência ao sair de casa?
Bom, bloguetes, claro que este é um assunto delicado, pois CADA mãe reage e pensa de uma forma. Então vou contar como EU, Mariah, estou agindo neste período delicado da M.A
Eu sempre escutei este conselho da minha mãe: “Mãe presente não é só aquela mãe que troca fraldas, dá banho, coloca pra arrotar e se cobra o dia todo! Mãe presente também é aquela mãe que não troca tantas fraldas, mas brinca com o seu filho, ensina, o faz sorrir, dá risadas, canta, conta histórias…” Claro que isto talvez não vale para todas, pois muitas mães preferem ou não tem a ajuda de uma babá de confiança. Mas, independente de ter ou não, eu acredito muito neste pensamento da minha mãe. Ela nunca foi uma mãe 24 horas presente em casa e nem por isso eu a amo menos. Ou melhor, eu sempre recebi carinho e educação e não tenho nenhum trauma de criança rs…
Cada mãe pensa e quer educar o seu filho do SEU jeito, é importante lembrar que esta é a minha opinião, tá bloguetes? Eu tenho ajuda de uma babá 24 horas e de muuuita confiança, por isso talvez que eu esteja tão tranquila em deixar a minha filha em casa. Mas algumas pessoas que viram as minhas fotos em festas de casamento, acham que eu fico o dia inteiro fora de casa… Não, não, não. Faz quase dois meses que estou “morando” na minha casa de verdade (aliás, desde o sétimo mês de gravidez). Digo morando porque eu era turista né? hahaha Sempre viajei muito! Desde que a M.A nasceu, eu fico praticamente o dia INTEIRO em casa, trabalhando no blog e como dona de casa, e lógico, sendo mãe. Adoro acompanhar o que a babá faz, dou mamá sempre que ela (MARIA ANTONIA) pede (LIVRE DEMANDA, SABE?), fico olhando trocar as fraldas (já me arrisquei algumas vezes e foi muito fácil), dou o remédio dela nas horas certas… Só não dei banho ainda hahaha, tenho medo, mas vou aprender logo logo! AMO cantar e contar histórias pra ela e fazê-la dormir no meu colo.
MAS, além de gostar de ficar em casa mais do que nunca, eu também tenho os meus compromissos, saio de casa quando preciso! Sempre dou uma passadinha no meu escritório, faço minhas reuniões com a Silvia, vou ao salão, faço fotos para o blog, enfim… A vida continua gente!!!! Amo festas de casamento, e não é porque tive bebê que vou deixar de ir. Sou muito tranquila, ainda bem, e deixo a minha filha em casa sem neuras!
Ahhhh, para dar mamá, eu tirei o meu leite e deixei na geladeira. Ela tomou na mamadeira (uma mamadeira da Chicco com bico para recém nascidos) e aceitou super bem. Eu tinha medo dela não voltar pro peito, mas fiz alguns testes e deu certo, ela mama no peito igual sempre! Claro que só dou na mamadeira quando realmente precisa, que foi o caso destas duas festas que tive.
Enfim, estou levando numa boa e acho que mãe feliz é filho feliz, marido feliz e casa feliz hahaha! É impressionante, quando eu estou ansiosa ou nervosa com alguma coisa, a Maria Antonia sente na hora (ela é super sensível) e fica irritadinha… Por isso meninas, quem puder e quem quiser, façam coisas legais pra vocês também! Tire um tempinho para você, faça algo relaxante, carinhoso, ou que há muito tempo não fazia. Vale muito a pena e nossos filhos agradecem!!!!!
É isso! Semana que vem vou contar DETALHES do meu parto, tá? Não esqueci deste assunto não!!!! E também vou convencer o Antonio pra fazer o diário do papai! Aguardem!
UPDATE: Meninas, olha que texto LINDO que a Alê Garattoni escreveu no seu blog Tô Grávida! Concordo 100% com as palavras dela, vale a pena ler!
UPDATE 2: Nossa, quantos comentários queridos!!!! Vocês são demais, bloguetes! Realmente, tenho muitas leitoras fofas e que só desejam o nosso bem (meu e da M.A) e por isso, nada vai fazer com que eu mude o meu jeito de ser, pois faço isso por vocês, viu? Independente de post bafafá ou não, quero agradecer as palavras de carinho! Desejo tudo de melhor na vida de vocês! Bjo bjo!
Foto: Olivian Moioli (@olivianmoiolifotografia)
Respostas de 351
Mariah,
Sempre entro aqui para dar uma olhadinha mas nunca escrevi nada. Mudei de ideia apos este post!!! Tenho uma nenem de 6 meses, sou jornalista e sempre tive uma rotina mega agitada. Trabalho no governo e, viagens e compromissos sempre fizeram parte do meu cotidiano.
Poxa, parabéns!!! A maternidade é uma bençao, principalmente porque, em teoria, nos devemos passar a ser mais \”humanas\”. Seu post reflete isso; tolerancia com as diferenças e segurança para ser feliz!!! É tao dificil a chegada dos bebes e ha tantas cobranças, quando na verdade devia haver mais amor e carinho!
Seja muito feliz! Feliz como mae e como mulher!!! Sou como você; minha filha e a melhor coisa da minha vida e nao me impede de ser um individuo livre e completo!!
Beijos!
Acho lamentável mulheres cobrando de uma outra mulher o cuidado e atenção para seus filhos, como se esses dois pontos fossem exclusivos à mãe da criança. Essa culpabilização da mulher que se afasta em alguma medida de um ideal feminino, em que a maternidade, a entrega total ao outro e a submissão são essenciais, é resquício de um conservadorismo, herança de uma organização familiar burguesa lá do séc XVIII que colocava a mulher como rainha do lar e o pai como o provedor. Há também um pai aí, certo?
As lutas feministas trouxeram inúmeras conquistas. Estamos mais próximas, por exemplo, do direito de se escolher ou não a maternidade, algo inconcebível há alguns anos. Ou então do fato da mulher mãe se cuidar, sair de casa sem se sentir culpada, como é o seu caso. Isso é importante! Que bom que você tem essa liberdade! Que bom que você vive isso sem culpa, tranquila! Mas gostaria de apontar aqui, não me referindo a você específicamente, e sim respondendo um pouco as críticas que lhe foram dirigidas como se esse fosse um problema seu, que seu post (e todo o reboliço decorrente dele) apenas evidencia um dos problemas indicados pelo setor do movimento feminista composto por mulheres negras. Essa aparente emancipação feminina é parcial e localizada: tem classe, tem cor. Isto é, todas essas conquistas não vieram a partir de uma real revisão dos direitos da mulher e dos lugares de desigualdade de gênero homemXmulher, mas a partir da exploração de outras mulheres: as pobres e principalmente negras. Mas, repito aqui, não estamos falando da \”Mariah e sua M.A\”. Estamos falando, infelizmente, de uma realidade social. Que bom que você pode escolher o que quer e não quer fazer, que bom que pode sair para se divertir. Pena que isso só seja possível porque uma outra mulher está lá para te substituir. Pode não ser o caso de sua babá, mas muitas outras na mesma condição que ela têm filhos. E quando essas mulheres saem para cuidar dos filhos daqueles que podem pagar por isso, quem cuida dos filhos dela? Cada mulher reage e age de um jeito à maternidade? Sim… Mas ao mesmo tempo não. Algumas mulheres tem um leque maior de opções para dar suporte à sua experiência.
Enfim, só gostaria de aproveitar o pontencial do seu post para discutir um problema social real, que só explicita o país marcado por desigualdades e privilégios em que vivemos.
Espero que não tome isso de forma pessoal. Estou mais querendo dialogar e discutir essas questões todas que perpassam esse post.
Desejo uma maternidade feliz e abençoada!
Concordo totalmente com a Laís e tbem me decepcionei um pouco. Tenho babá permanente, mas sempre cuidei e quis fazer parte de todos os momentos deles. É assim q vcs inicia uma conexão com seus filhos, isso aproxima vcs e cria vínculo.
Sabe… qdo li fiquei meio de boca aberta, julgando pelas primeiras impressoes q me passaram na cabeça…
mas pensando bem… a maioria das mulheres conta com alguem nos primeiros dias/meses. no seu caso, é a babá, mas muuuuuuitas (todas q conheço) contaram com a ajuda da mãe… ou de uma irmã… então o efeitos dos primeiros banhos é o mesmo…
acho q por vc ser \’ryca\’ fica parecendo uma coisa: nossa q fresca, a babá faz tudo…
mas até as \’nao ricas\’ contam com uma ajudinha no começo… sempre foi assim… e se puder ter algum pra trocar uma ou outra fralda q ótimo!! rs
eu entrei nos comentarios sem intenção de escrever nada, pq estava te julgando e iria te ofender… mas aí pensei, pensei, e enxerguei q não é nada demais o q vc contou… vc amamenta, dá carinho, está começando a dar banhinho (de vez em qdo é bom… tbem não é legal a nenê se apegar mais à babá do q a mae, como as vezes acontece…) mas vc parece super presente em outros momentos… então obrigada por me abrir a cabeça 🙂
td de bom e muita saude e bençãos pra vc e pra MA
Mariah, você esta de parabéns em agir e pensar dessa forma, concordo e faria o mesmo. Deus abençoe as duas lindas
A Mariah já deve estar de saco cheio do bafafa deste post, mas só notei a polêmica sobre ele agora, e como tive as duas experiências, tanto a de \”olhar a babá trocar fralda\” quanto a de mal ter tempo para beber um copo d`agua, achei válido comentar.
Tive babá em casa o dia todo por um tempo depois do nascimento da minha filha, foi uma grande ajuda, especialmente pois a mãe tb precisa se recuperar no pós-parto, e literalmente chorei quando me despedi da babá, mas acho que retira demais a privacidade em casa. Acho que se a Mariah tivesse publicado que tinha a ajuda da mãe 24h por dia não causaria tanta polêmica..rs..e isso realmente foi causado pelas diferencas sociais. Vou falar sobre esse momento de bebê, quanto a crianca e babá a situacão é outra. Fico mais preocupada com a mãe tendo babá nessa fase, e acho que para o bebê o importante é o abraco, a amamentacão, o contar para a neném que a Mariah se referiu, e não a troca de fralda. Pode para algumas parecer arrogante mas quando vc tem uma especialista em casa, se sente tolida, envergonhada, com receio de fazer algo errado, não sei exatamente o que ocorre, acho que é mais ou menos assim: por saber que alguém faz melhor, por que querer uma pior troca de fralda ou banho para a sua filha? Mas tem um ponto ruim, que é para a mãe! Vou falar que apesar de amar a ajuda, me sentia impotente e mesmo mal por saber que alguém entendia melhor do que eu o que a minha filha queria, e isso não é muito engracado, eu vou dizer. Então obviamente todo mundo precisa de ajuda e viver depois de ter tido filho, mas como as fases passam rapidinho, acho super válido passar por dificuldades ao menos em fim-de-semana sem a babá, isso para poder entender o bebê melhor sem se sentir tolida.
Agora não tenho babá, e isso tem pontos bons e ruins, como tudo. É péssimo ter pouco tempo para mim e para o casamento, mas tb é um sentimento maravilhoso ver que a minha filha de 1 ano as vezes chora com todo mundo, e, sem querer nada de especial, senta no meu colo e, puft, mágica, acabam-se os problemas! Acho que eu me sentiria mal se isso estivesse hoje ocorrendo com a babá e não comigo, já que eu me sentia mal por ela entender melhor o choro do que eu.
Para bebê, sem problemas. Essa criacão com apego não tem muitas comprovacões, conheco gente adotada que não teve muito carinho na infância e que é super melhor resolvida e melhor como pessoa do que gente paparicada por mãe, avô, papagaio 24h. Acredito que a maior parte dos psicólogos tb seja contra isso de bebê dormir com pai e mãe..
Talvez seja uma preocupacão a toa e a Mariah seja melhor resolvida do que eu nesse sentido já que tb pode ser algo cultural pois eu tive mãe 24h e ela vem de mãe que teve babá mas para fico mais preocupada com a mãe do que com a filha, por experiência própria.
Acho super ultra fofo que tenha compartilhado conosco esse momento tão lindo e essa foto tão maravilhosa de mãe e filha!!
O meu comentário também não foi publicado! 🙁
Que pena, queria acrescentar algo de bom pra você!
MARIA, ACHO QUE VC ESTA MAIS DO QUE CERTA. CADA UM TEM SEU JEITO DE AGIR. NÃO DE IMPORTÂNCIA PARA CERTO COMENTÁRIOS. AS PESSOAS FALAM MUITO E ESQUECEM DE CUIDAR DA PRÓPRIA VIDA. ESTOU GRAVIDA DE 7 MESES E SEI QUE NÃO VOU PODER PARAR A MINHA VIDA PQ TEREI UM BB. TEMOS NECESSIDADE DE TRABALHAR SER RECONHECIDA.
Gostei do seu blog.
Mariah
Sempre acompanho seu blog, mas não tenho o costume de comentar. Meus filhos já estão crescidos, um tem 14 e o outro 8, fui uma mãe super presente e sem muito suporte, mas porquê não tive a sorte de ter uma pessoa tão de confiança qto vc. Tive mta ajuda da minha mãe e minha sogra, mas uma pessoa 24h é td de bom e vc deve usar e abusar disso. Com certeza seu marido te encontra ao final do dia muito mais relaxada e disposta para ele também, o que é super importante e a maioria das mulheres se esquecem neste período.
Vc está de parabéns! Que Deus preserve a sua família linda e estruturada!!!!
Bjs