Grávidas e futuras mamães, atenção, concentração rs!!!!
Bloguetes! Eu já pulei pra fase de curtir a minha filha e a maternidade, mas a dica de hoje é mtoooo especial para mim, pois fez parte do enxoval da M.A!
Bom, quando eu descobri que estava gravida de menina, tinha acabado de voltar de uma mini temporada em Miami! Com os enjoos e um pouco de indisposição, fiquei com muita preguiça de voltar logo depois pra lá para fazer todo o enxoval dela. Acreditem se quiser, isto realmente aconteceu comigo! Acho que enjoei tanto quando estava lá, que agora só vou voltar em Janeiro do ano que vem! Loucuras de grávida, vai entender…!
Com isso, pedi para a minha irmã Marina, que é a pessoa que mais entende disso que eu conheço (começando pelo blog dela de babies, Ask Mi), para ir pra lá e comprar tudo o que eu precisava! Eu já estava decidida, se a Marina fosse no meu lugar, seria uma maravilha! E não é que ela foi? Uhu!
Mas, em Miami, ela não ” trabalhou” sozinha rs! Ela contou com toda a experiência e conhecimento da Lory Buffara, que montou uma empresa especializada em fazer enxoval nos Estados Unidos, a Mommy’s Concierge. Ideia genial hein? Todas as mães que não tem experiência ou que querem esta ajuda – sempre muuuuito bem vinda – podem contactar a Mommys Concierge!
A companhia neste momento é super importante, né? Então eu posso garantir pra vocês que a Lory é uma pessoa especial, simpática, atenciosa e paciente! Fazer um enxoval completinho não é tarefa fácil!!! Mamadeira para todas as idades, chupeta não sei que jeito, babadores descartáveis, termômetro, carrinho, pomada de assaduras de todos os jeitos, kits de papinha… Ufa!!!! Eu sozinha não daria conta, pois sou zero à esquerda kkkkk!
A Mommy’s Concierge faz todo o planejamento do seu enxoval nos Estados Unidos, desde listas personalizadas para cada mãe, acompanhamento em todas as lojas, indicação das melhores marcas e quantidades de produtos, e também explicam a função de cada um deles. Elas sabem onde estão as melhores lojas e ainda tem cupons de desconto em váriassss, já que está sempre comprando por lá!
Pra gente entender melhor o esquema, fiz algumas perguntas pra Lory responder:
1. Quais são os itens que fazem parte do enxoval básico?
São todos produtos necessários para o primeiro ano de vida do bebê. A lista é dividida em CAMA / QUARTO / HIGIENE – FARMÁCIA / PASSEIO / ALIMENTAÇÃO / BANHO / MAMÃE / ENTRETENIMENTO. Somente o necessário! A quantidade de roupas é calculada de acordo com o orçamento, a estação do ano que o bebê vai nascer e também a região em que a mãe vive. No enxoval básico priorizamos roupas de qualidades porém não caras.
2. O que acrescenta no enxoval completo?
Acrescentamos produtos legais porém não tão essenciais como: aquecedor de lenço umedecido, processador de comida, esterilizador de chupeta portátil, entre outros. Além da lista de roupas ser mais completa e com marcas um pouco mais caras.
3. Tem mais alguma dica?
Para fazer bom enxoval de bebê, é preciso planejamento! E é isso que a Mommy’s Concierge mais se preocupa. Toda a consultoria é feito individualmente, respeitando o estilo de vida, gosto e orçamento de cada família. Além do serviço valer super a pena pela economia de dinheiro e tempo, nós proporcionamos aos nossos clientes vários descontos em lojas, o que acaba valendo ainda mais a pena. Além disso compramos tudo do melhor e com bom custo benefício.
Você pode contar com o serviço delas em Miami, Orlando e em breve em Nova Iorque. Elas também tem um pacote de enxoval para aquelas mamães que não podem viajar.
Bloguetes, vale cada centavo!!!! Bom, eu sou suspeita pra falar, pois não saberia fazer nada sozinha, mesmo com uma lista em mãos rsrs!!!! O mais importante é fazer o enxoval dos nossos filhos com calma e com a ajuda de alguém que entende, né?
Pra quem estiver interessada, os valores começam a partir de $ 200. O contato da Mommy’s Concierge é [email protected] e para acessar o site clique aqui.
Lory!!!! Obrigada por tudo, o enxoval da M.A está perfeito!!! Não vou precisar de nada até o primeiro aninho de vida dela, pelo menos rs!!!!
Fotos: Mommy’s Concierge
Respostas de 16
to adorando o blog!!!! agora me conta… vc comprou aquela banheira liiinda q e spa da summer infant??? e boa mesmo??? me conta pois vou em janeiro e se for quero trazer pra mim!!!!! bjuuu
Estou me programando pra ir no próximo mês fazer o enxoval do meu baby, mas tenho uma dúvida, como trazer este monte de coisas sem problemas com a alfândega?
Achei esta idéia muito criativa e de muito proveito, porque as melhores marcas de carrinhos, acessórios,lençóis e tantas outras peças, são BEM mais baratas e de maior qualidade nos USA.
Compensa muito mais comprar lá, mesmo com a viagem e hospedagem, e é claro toda a orientação especializada de quem mora lá. do que comprar aqui no Brasil.
Minha amiga ficou super feliz com as compras e tb ganhou U$850 dólares em descontos . Valeu a pena, diz ela
Bjs Mariah pela dica !
Adorei a dica! Estamos planejando um baby para o próximo ano e já ouvi comentários de que vale super a pena fazer o enxoval lá, a qualidade dos produtos é indiscutível, mas confesso que ainda tenho minhas dúvidas se realmente é vantajoso financeiramente…
Mariah, faz pouco tempo que conheci seu blog, mas virei tiete…adoro muito você, parabéns e parabéns pela M.A…sempre ansiosa para seus novos posts…um beijo!!
Mariah,
Como você é formadora de opinião e está grávida, resolvi te mandar achei pertinente te mandar este texto com informações muito relevantes para você e suas leitoras grávidas, que são pessoas esclarecidas.
Uma boa hora para você.
Um beijo,
Mariana
Sete razões para não marcar o seu parto
Compreendo a opção pela cesárea; entendo de onde vem o receio de parir um bebê, sei da falta de informação e de apoio (do médico, da família, da sociedade) ao parto normal e me conformei com a visão vigente de que a via cirúrgica é uma alternativa aceitável. O que não entendo e não vou aceitar nunca é a banalização das cirurgias agendadas sem indicação, às vezes com 36 semanas, como no caso de uma amiga virtual de Facebook, que revelou seu desespero ao saber que sua cunhada, por sugestão do obstetra, havia agendado sua cesária para antes das 37 semanas. Essa criança provavelmente nascerá prematura, precisará passar tempo na UTI neonatal, terá dificuldades iniciando a amamentação, receberá complemento… Enfim, sua vida não terá um começo fácil. O mais triste é que tudo poderia ter sido evitado se seus pais tivessem esperado sua hora de nascer.
Abaixo, ofereço sete motivos para você esperar os primeiros sinais de que o seu bebê esteja pronto para vir ao mundo ao invés de cair no conto do vigário (ou seja, do “lobo cesarista”) e marcar uma cesárea “de emergência” para daqui a uma semana (isso não é emergência – é conveniência, tá?).
1. Saúde
A saúde sempre vem em primeiro lugar, não é mesmo? Toda mãe deseja, antes de mais nada, que o filho seja saudável. Todo obstetra se orgulha em dizer que preza pela saúde do bebê (muitos até usam isso como desculpa para desencorajar o parto normal, o que é uma ignorância e uma covardia sem tamanho, mas isso é outra história). A literatura médica é categórica: cesáreas eletivas feitas antes de completar 39 ou 40 semanas aumentam significativamente (entre 300 e 500%) o risco de problemas de saúde no bebê, especialmente respiratórios (que podem persistir durante toda a infância), mas também de icterícia (que dá ao recém-nascido um aspecto amarelado e está relacionado ao acúmulo de bilirrubina no sangue) e dificuldades para amamentar. Para todo bebê que nasceu “sem sequelas” numa cesárea de 37 semanas (que não é considerado prematuro, mas que poderia ter ido até 40, 41 ou 42 semanas – ou seja, é sim pré-termo), há vários que precisaram ficar “em observação” por dificuldades respiratórias ou foram receitados complemento no berçário ou receberam fototerapia por icterícia, e achamos isso “normal” porque, infelizmente, a prematuridade tardia (entre 34 e 36 semanas +6 dias) e o a termo precoce (entre 37 e 39 semanas) se tornaram comuns na nossa sociedade. Porém as evidências demonstram algo inconveniente: os males de saúde aumentaram depois que nós começamos a adiantar o nascimento dos nossos filhos. O que me leva, necessariamente, ao próximo ponto.
2. Ética
Clamamos por um mundo com muito mais ética. Demandamos isso dos políticos e dos empresários, mas, por alguma razão, simplesmente acreditamos piamente na ética do nosso médico. De certo modo, faz sentido. Afinal, o médico é alguém que escolheu preservar e proteger a vida e, teoricamente, por uma causa nobre. Fez o milenar juramento hipocrático, onde promete “não causar dano ou mal a alguém”. A verdade, pelo menos na obstetrícia, não é bem assim. A prematuridade iatrogênica (causada pelo procedimento médico em si – ou seja, por partos agendados) está aumentando assustadoramente. É por causa dela que os índices de prematuridade são muito maiores nas regiões sul e sudeste (curiosamente, aonde tem mais cesáreas). Infelizmente, a lei do mercado se sobrepôs ao juramento de não fazer mal, e muitos médicos (não todos, mas muitos) – para maximizarem seus rendimentos e não precisarem acordar de madrugada nem deixar de viajar no feriado – agendam partos na 37a semana, mesmo conhecendo as estatísticas acima. Há uma falta de punição para esse tipo de comportamento e, portanto, cada vez mais profissionais agem desta maneira condenável. Se você acredita na ética e no que é correto, você pode ajudar o seu médico a não desrespeitar o juramento que fez e não concordar em marcar uma cesárea antes da data. E lembre-se: mesmo que 37 semanas não seja considerado prematuro, a não ser que você tenha feito tratamento para engravidar e saiba exatamente o dia em que ovulou e/ou engravidou, a idade gestacional do seu filho é meramente uma estimativa. Uma gestação a termo é 40-42 semanas (somente depois de 42 semanas é que o bebê é considerado pós-termo).
3. Respeito
Como relatei no post O nascimento, do ponto de vista do sujeito, o bebê não é um mero produto do parto, mas um agente ativo. É ele quem envia os sinais para o cérebro da mãe, assim desencadeando trabalho de parto. O anúncio (ao lado) da ONG americana March of Dimes, instituição empenhada em melhorar a saúde materna e infantil, mostra claramente que algumas semanas fazem uma diferença enorme no desenvolvimento do cérebro fetal. Portanto, fica claro que agendar o parto é desrespeitar a fisiologia do bebê. Sem contar que, muitas vezes, na hora da cirurgia o bebê está dormindo, totalmente despreparado para “ser nascido”, e, assim, o nascimento se torna um choque e, ao meu ver, uma agressão. Você quer que o primeiro contato do seu filho amado com o mundo fora de você seja assim, um susto e possivelmente um trauma? Não é melhor respeitar o tempo dele e deixar que os abraços (contrações) do seu útero o preparem para nascer, mesmo que seja via abdominal?
4. Amor
Você já ouviu falar na ocitocina? Também conhecido como “o hormônio do amor”, a ocitocina é uma das substâncias responsáveis pela sensação de conexão, confiança e empatia. O orgasmo depende da liberação desse hormônio e a amamentação também, mas a maior concentração sanguínea do hormônio do amor na vida de uma mulher ocorre durante o trabalho de parto. Não é incrível? Estima-se que essa é a razão pela qual mulheres que parem naturalmente alegam sentir uma ligação profunda e imediata com o filho (um amor instantâneo) enquanto muitas mulheres que não tiveram esse privilégio admitem que a amor visceral pelo filho foi construído. Calma – não estou dizendo que quem tem parto normal ama mais o filho, por favor! O amor é muito mais do que simplesmente hormônios – é social, espiritual e um esforço diário – mas passar pelo trabalho de parto e sentir pelo menos uma fração dessas substâncias prazerosas e incríveis circulando pelo corpo deve ser o máximo. E pode tornar o conturbado período pós-parto um pouco mais ameno.
5. Paciência
A paciência é uma virtude que está se perdendo. Hoje em dia tudo é urgente, é “pra agora”, e a pressa é quase universal. Até quando estamos entre compromissos, no trânsito ou no metrô, sentimos uma pressão por estar “produzindo” – checando emails no smartphone, lendo jornal, resolvendo um problema no telefone… (In)Felizmente, um bebê chega para mudar tudo isso. Crianças requerem paciência. Elas têm o próprio ritmo e tempo, e testam nossa paciência constantemente, seja com suas constantes necessidades (mamadas, fraldas, choros) ou no processo natural de aprendizado (já reparou como precisam repetir tudo infinitas vezes?). Portanto, ter a paciência para esperar a hora de seu filho nascer, conforme manda a natureza e a fisiologia, pode ser uma boa forma de se acostumar com sua nova realidade como mãe – uma realidade onde a paciência será imprescindível para a sua felicidade e sanidade.
6. Espírito de aventura
Eu adoro ouvir a história de como nasci. Minha mãe acordou de madrugada toda molhada, sentindo somente “umas cólicas” e achando que tivesse feito xixi na cama. Precisou ser convencida pela sogra de que estava em trabalho de parto e que a bolsa havia rompido. Chegou no hosptial com 8 cm de dilatação e pariu algumas horas depois. Deve ter sido uma aventura e tanto! Pessoalmente, acho triste que a grande maioria das crianças sendo nascidas hoje teve essa primeira aventura “roubada” – e suas mães também! As mães não vão deixar uma plateia inteira na expectativa, com cara de “quero mais”, ao contarem como sentiram as primeiras contrações, a dúvida de estarem ou não em trabalho de parto, a saída do tampão, o frio na barriga ao perceberem que chegou a hora, os telefonemas de madrugada, o taxista/marido nervoso… Elementos de uma verdadeira história de ação! Quando a geração de hoje perguntar como foi seu nascimento, vai ouvir que o parto foi marcado para o dia tal na hora tal e que ponto final. Pode me chamar de romântica, mas eu encaro a vida como uma grande aventura e da mesma forma que não escolhemos o dia da nossa morte, acho que ao escolherem para nós o dia do nascimento, roubamos um pouco da magia de viver. Deixe o seu filho embarcar nessa vida com o espírito de aventura que ele precisará para aproveitar ao máximo sua temporada aqui na terra.
7. Paz
Tem gente que diz que quando nasce um mãe, nasce junto a mãe culpada, sempre se perguntando se está fazendo o certo, cheia de ansiedades sobre a saúde e bem estar do filhote, com mil e uma perguntas para fazer ao pediatra, à sua mãe, às amigas (íntimas e virtuais)… Tudo isso é normal. A insegurança, as dúvidas e os questionamentos fazem parte do processo. Mas o nível pode ser tolerável ou patológico. Quando você adentra a maternidade impondo conveniências alheias ao processo, negando a seu filho o direito de determinar a hora certa para ele, você já começa “brincando com fogo”, mexendo num processo natural e aumentando o risco de ter problemas mais na frente. Você quer acrescentar mais essa culpa? Não é simplesmente mais fácil respeitar a infinita sabedora desse processo milenar e aguardar, paciente e respeitosamente, o dia e a hora que o destino lhe reservou para dar a luz?
Como você pode ver, numa gravidez normal, de um bebê saudável, o melhor mesmo é esperar a hora “P” chegar. Seu médico pode alegar várias coisas – placenta grau 3, feto macrossómico (grande), cordão enrolado, pressão alta (sem pré-eclampsia), cesárea prévia: nada disso é indicação de cesárea, muito menos de cesárea agendada. Exceto em casos de pré-eclampsia, placenta prévia, placenta abrupta e outras (poucas) ocorrências emergenciais, qualquer cesárea pode ser feita durante o trabalho de parto, com melhores resultados para a saúde do bebê. Enfim, esperar o trabalho de parto é muito mais do que “simplesemente” mais seguro. É sinônimo das virtudes acima: saúde, ética, respeito, amor, paciência, espírito de aventura e paz.